A Leicar – Associação de Produtores de Leite e Carne reuniu cerca de duas centenas de associados, agricultores, produtores, autarcas e outros responsáveis, para um almoço de Reis, na quarta-feira (10). A iniciativa da associação, sediada na freguesia poveira de Rates, ficou marcada por várias intervenções que ressaltaram a importância da agricultura e, especialmente, do setor leiteiro para o desenvolvimento da região e do país.
Rui Sousa, presidente reeleito da direção da Leicar, afirmou que são os agricultores os “cuidadores dos ecossistemas e da paisagem, quando tanto se fala na questão da sustentabilidade, os promotores ativos da coesão territorial” e um “setor muito importante na definição do modelo económico e social do território”.
“Além disso, e não menos importante, somos a mão que alimenta a nação, e somos também quem assegura a soberania alimentar do país”, referiu.
Também Lucinda Amorim, vereadora da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, sublinhou a importância do setor primário e de levar o setor “a um bom porto”, sendo necessária “união” de todos os agentes presentes. Nesse sentido, Francisco Pereira, adjunto do presidente da Câmara Municipal de Barcelos, considerou que “é possível organizarmo-nos e termos uma capacidade maior de ter maior valor acrescentado, maior riqueza e melhor qualidade de vida para todos nós”.
Já Beraldino Pinto, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), afirmou que o setor primário pode contar com a instituição, até porque todos “podemos fazê-lo bem, sabemos fazê-lo bem e vamos fazê-lo em conjunto”. Paulo João Silva, presidente da Junta de Freguesia de Rates, frisou a importância da Leicar para a freguesia, e acrescentou que “o problema da agricultura não são os agricultores, é a [falta de] definição de uma estratégia para agricultura”.
