O festival literário Correntes d’Escritas, da Póvoa de Varzim, realiza este ano a sua 25ª edição entre os dias 17 e 26 de fevereiro. Com um programa “centrado na liberdade”, o Correntes vai celebrar as suas ‘bodas de prata’, mas também o cinquentenário da elevação da Póvoa de Varzim a cidade e, também, da Revolução de Abril – “e qual o melhor espaço para falar da liberdade senão através da literatura e da escrita”.
O festival vai contar com a participação de mais de 120 figuras literárias de 16 nacionalidades distintas, o lançamento de 40 livros, os já habituais prémios literários e a formação para professores ‘Correntes em Rede’, mas também teatro, exposições, sessões nas freguesias e nas escolas, uma feira do livro, e a revista Correntes, com textos de 25 autores. “É o Correntes d’Escritas a escreve sobre o Correntes d’Escritas”, segundo Luís Diamantino, vice-presidente e vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Destaque ainda para a conferência de abertura pelo filósofo e ensaísta José Gil, no dia 21 às 15 horas, para a gravação em direto, no Cine-Teatro Garrett, do ‘Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer’, no dia 23, e para o I Encontro de Tradutores, com várias mesas dedicadas ao tema da tradução nos dias 22 e 23.
Luís Diamantino, acompanhado por Susana Saraiva, do Casino da Póvoa, apresentou o programa do festival na manhã desta sexta-feira (26) numa sessão no Cine-Teatro Garrett, que vai acolher grande parte das iniciativas programadas. O Garrett, no entanto, começa a ser pequeno para a dimensão do Correntes, disse o autarca: “há uma adesão cada vez maior ao Correntes d’Escritas, e há gente que não vem porque sabe que não tem lugar”.
“Nós, com certeza, iremos enfrentar desafios próximos. Quando tivermos a Póvoa Arena pronta, iremos tentar levar para lá uma ou outra mesa, possivelmente não todas”, indicou.
Notícia desenvolvida na edição de 31 de janeiro do MAIS/Semanário