Já há um protocolo para as obras de conservação da Igreja Românica de S. Pedro de Rates. A informação foi avançada pelo executivo municipal da Póvoa de Varzim, na reunião realizada nos Paços do Concelho na terça-feira (27).
A obra está dividida em duas fases. Primeiramente, serão reparados o telhado e os vitrais que estão partidos; depois, serão feitas obras no exterior da igreja e no adro. A Câmara Municipal será o dono de obra, sendo responsável pela gestão destas duas fases de reabilitação.
O protocolo, enviado pela Direção Regional da Cultura, surge “depois de muita insistência por parte da Câmara”, defendeu o vice-presidente da autarquia, Luís Diamantino. “Vamos arrancar logo que possível com a Estamo, uma empresa pública que agora é responsável pela manutenção dos monumentos nacionais”, disse. A estimativa é que a primeira fase da obra custe entre 50 e 100 mil euros. “Mas isso vai ser uma candidatura que vamos ter de fazer ao fundo de urgência do Património Cultural”, adiantou Luís Diamantino.
Para o autarca, a Igreja de Rates “é uma joia da arquitetura”, relembrando que “é a única construção cluniacense que existe no país, e que está a candidatar-se, na rede cluniacense, como Património da Humanidade”.
João Trocado, vereador do Partido Socialista, destacou este protocolo como um “ponto muito positivo”. “Esperemos que, ao estar a bola do lado do município, possa ser muito mais rapidamente desenvolvida esta candidatura e feito o concurso, o tipo de adjudicação que seja necessário para se poder resolver uma situação que é urgente e que já andava aqui pendurada há bastante tempo”, disse.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).