A Igreja Matriz da Póvoa de Varzim passa a ter a tão “desejada” Casa da Memória, espaço divido em duas capelas mortuárias e um museu. A recuperação do edifício foi inaugurada no último domingo, 28 de julho, na presença de entidades e paroquianos.
O momento contou com a presença do Arcebispo Primaz de Braga, D. José Cordeiro, que salientou o facto de a memória ter “esta capacidade de unir o passado com o presente e o futuro e o que estamos aqui a testemunhar é a memória do futuro”, e explicou que com a memória conseguimos evocar o passado “foi evocado todo este processo e de modo especial também com esse carinho de invocação do Padre Torres”. Mas nem só do passado vive a memória, para D. José Cordeiro o futuro, um dia fará também parte da memória e esse futuro representado também “nos mais jovens desta comunidade é para nós também uma alegria e uma renovada esperança tê-los aqui”.
José Cordeiro afirmou que “este edifício não podia ter um nome melhor que Casa da Memória, pois “este lugar serviu para tantas dimensões, e agora continua a servir para aquilo que é o desenvolvimento integral, porque é a vida toda e na qual aparece também a sua finitude, a morte, mas para nós, os cristãos, a morte não tem a última palavra”. E terminou com o seguinte apelo “que juntos continuemos a construir a memória e a dar esta memória ao futuro”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição digital (PDF).
