Faleceu Luís Amaro, professor e membro da Direção Pedagógica da Escola de Música da Póvoa de Varzim. Tinha 74 anos.
Foi também professor do quadro da Escola Dr. Flávio Gonçalves. Luís Amaro foi, inclusive, o primeiro professor de piano de Raúl da Costa, pianista poveiro e diretor artístico do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim.
As cerimónias fúnebres serão realizadas na quinta-feira (29), às 10 horas, na Igreja de S. José de Ribamar. Findas estas, o funeral seguirá para a Igreja de Marrancos, em Vila Verde, onde pelas 12 horas será realizada a cerimónia de encomendação e despedida.
Contactado pelo MAIS/Semanário, Luís Diamantino, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e presidente da Direção da Associação Pró-Música, declarou que “tenho muito a dizer sobre o professor Luís Amaro. Era um membro inestimável da nossa comunidade. Foi e é um grande professor. Uma pessoa muito simples, amiga de todos os alunos e de todos os colegas, muito sensato”.
“Fazia parte da Direção Pedagógica da nossa EMPV. Depois de reformado, disse que já não ia participar na Direção, mas insisti porque precisávamos de uma pessoa como ele connosco. Vai deixar muitas saudades e um vazio na nossa comunidade”, disse.
E acrescentou: “há pouco tempo organizou o Concurso de Piano da Escola de Música da Póvoa de Varzim, com muito êxito, e esteve presente em todos os concertos do Festival Internacional de Música, sempre interessado e a participar”.
“Vai ser uma lacuna no nosso programa cultural. O dr. Luís Amaro pertencia à Póvoa e é alguém que construiu muito na cultura poveira”, terminou.
Nas redes sociais, são várias as mensagens de homenagem ao professor. Paulo Veiga, também membro da Direção Pedagógica da EMPV, louvou a “educação e cordialidade” de Luís Amaro, bem como a sua “personalidade exímia” e “cultura e saber aprofundados”.
“Conheci-o enquanto aluno da EMPV, mais tarde como professor e já há 13 anos que partilhávamos a Direção Pedagógica da Escola. Hoje estou triste pela perda deste ‘amigo’, pois fazia questão que o tratasse assim”, escreveu o também maestro da Banda Musical da Póvoa de Varzim.