Estudante desenvolve projeto sobre benefícios do exercício nos doentes com Paramiloidose

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A Paramiloidose ou como vulgarmente é conhecida pela “doença dos pezinhos”, é uma enfermidade genética que afeta cerca de 2000 pessoas em Portugal. A Póvoa de Varzim e Vila do Conde são das cidades onde o foco é emergente.

Cláudia Barata, estudante de doutoramento na Universidade da Maia e ao abrigo de uma bolsa de investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, está a desenvolver um projeto, onde estuda os efeitos de um programa de exercício “home-based” na melhoria da condição física e saúde psicológica de doentes com Paramiloidose.

Segundo a estudante natural de Pampilhosa da Serra, uma das zonas do país onde a doença é comum, “o exercício tem eficácia mais que comprovada na melhoria do bem-estar físico e mental em várias doenças crónicas (ex.: hipertensão, diabetes) mas a investigação na Paramiloidose é ainda muito reduzida”.

O projeto, que deve iniciar em outubro, passa por sessões de exercício, que Cláudia Barata vai administrando à distância, através de uma plataforma online, para que doentes de todas as localidades de Portugal, possam ter acesso ao programa sem saírem do conforto das suas casas. Para além dos objetivos já mencionados, este projeto visa ainda consciencializar os doentes e profissionais de saúde para a importância da prática regular de exercício físico na melhoria da qualidade de vida.

Este texto faz parte de um artigo publicado na semana passada no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).