Foi inaugurada no domingo a reabilitação do edifício da Junta de Freguesia de Balasar. Um dos pontos mais vincados na inauguração foi a criação do nó da A7 em Balasar.
José Araújo, presidente da Junta de Freguesia, apelou “a todas as entidades aqui presentes que nos juntemos na luta pelo acesso do nó da A7 em Balasar, para que este seja uma realidade”. Também Aires Pereira tocou no assunto, admitindo que “quase que estou cansado de falar do nó da A7”, mas que “enquanto a voz não me doa, eu vou continuar a apregoar a necessidade”.
O presidente da Câmara disse não entender como ainda não foi tomada uma decisão quando “não é preciso dinheiro” e todas as partes concordam com a sua concretização. “Custa-me a perceber que quem tem responsabilidades nesta área não seja capaz de ver a evidência de uma tomada de resolução que nem sequer se traduz numa alteração significativa ao contrato de concessão, porque o valor desta intervenção é inferior a 10% do valor do contrato de concessão da Ascendi para A7”, disse.
Nesse sentido, referiu que “é tempo de nos unirmos todos” e “não sei se fazer uma manifestação, se cortar a estrada, se fazer alguma coisa, que seja capaz de ter relevância nacional, porque eu acho que só assim é que as pessoas reagem”.
“Nós, enquanto comunidade, não podemos falhar. Porque se nós falharmos enquanto comunidade, todo este projeto fica amputado da essência de que podermos trazer pessoas até e facilitar a vinda de pessoas para este nosso novo espaço de culto, o que representará naturalmente para o norte do país e terá importância muito grande”, afirmou.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição digital (PDF).