No sábado, dia 26 de outubro, às 16h30, o Teatro Municipal de Vila do Conde, vai acolher a inauguração da exposição de fotografia documental:”Ucrânia 24.02.2022 o dia mais longo que nunca mais acabou”, dos jornalistas da RTP, David Araújo e Cândida Pinto.
Esta mostra pretende refletir sobre o dia 24.02.2022, que é o dia mais longo, que nunca mais acabou, para os Ucranianos. Na sinopse pode ler-se: “Nesse dia teve início, na Ucrânia a invasão russa de larga escala. Chegou pelo Norte, pelo Leste e pelo Sul no meio do inverno frio de 2022. Ao nível de destruição de habitações e de infraestruturas juntou-se um número demasiado elevado de mortes, feridos, deslocados e refugiados. A vida ficou dramaticamente suspensa, mas os ucranianos mostraram-se insubmissos, dispostos a lutarem pela sua identidade e soberania. Sem alternativa, como costumam dizer. Todos anseiam pelo dia em que se calem as armas, em que regresse a vida interrompida”.
Cândida Pinto é jornalista, atual correspondente da RTP nos Estados Unidos. Licenciada em Comunicação Social, iniciou a vida profissional na rádio (RDP e TSF). Optou depois pela televisão na RTP. Em 1992, fez parte do grupo fundador da SIC, onde foi repórter, editora de Internacional e coordenadora do programa Grande Reportagem. Exerceu as funções de diretora da SIC Notícias e diretora-adjunta do Expresso. Em 2019 foi diretora-adjunta de Informação na RTP. Ao longo dos anos foi enviada especial a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Iraque Afeganistão, Paquistão, Líbia, Líbano, Haiti, Venezuela, Kosovo, Rússia ou Ucrânia, onde esteve por quatro vezes em 2022. Recebeu vários prémios de jornalismo, tanto nacionais como internacionais. É repórter na RTP.
David Araújo é repórter de imagem da RTP e natural de Mondim de Basto. Licenciado em Ciências da Comunicação, tem formação pelo Instituto Português de Fotografia. Fez reportagens em Angola, Moçambique, China, Turquia, Estados Unidos e Venezuela, entre outros países. Recebeu vários prémios. Apaixonado por fotografia, fez a exposição SilentGezi (2014) e as instalações Auschwitz – Marca(s) de uma Herança (2015) e i.mer.são – Refugiados no Mediterrâneo (2020). Esteve em reportagem na Ucrânia em 2022, acompanhando o início da invasão russa e o avanço da guerra em várias zonas do país.
A exposição tem a curadoria de J. Pedro Marques e vai estar patente no Teatro Municipal de Vila do Conde até ao dia 22 de dezembro.