O Orçamento Municipal de Vila do Conde para 2025, num valor de 135 milhões, foi aprovado com os votos a favor da maioria PS e do vereador eleito pelo PSD. A concelhia social-democrata não se revê no voto, criticando a política “despesista” e o “desequilíbrio e insustentabilidade orçamental”. Por outro lado, o vereador Pedro Soares mantém a sua posição, “por uma questão de coerência com o que defendi na campanha eleitoral”.
Em comunicado, a presidente da Comissão Política do PSD de Vila do Conde afirma que este Orçamento “é o mais perfeito retrato de ilusionismo deste executivo municipal, com surreais previsões financeiras que carecem em absoluto de qualquer credibilidade”.
Reitera também que Pedro Soares “não representa o partido desde abril de 2022”, quando “o plenário de militantes aprovou, por unanimidade, a retirada da confiança política”. “Este voto favorável ao orçamento é, portanto, da sua exclusiva responsabilidade e, além de contrastar com a posição do partido, é um notório e público reflexo das razões que motivaram a decisão unânime do partido em lhe ter retirado a confiança política”, termina.
Por sua vez, o vereador Pedro Soares lançou um comunicado no qual afirma que, “como presidente do PSD e militante do PSD de Vila do Conde, sempre defendi o diálogo com quem liderava a autarquia. Hoje, como vereador e militante do PSD de Vila do Conde, mantenho a mesma opinião e posição”.
Por isso, em reunião com Vítor Costa “para manifestar a minha vontade em ser parte da solução na resolução de alguns dos problemas que estão por resolver no nosso concelho”, chegou a vários entendimentos com o presidente da Câmara Municipal.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição digital (PDF).