Os maus cheiros oriundos do aterro da Resulima, em Paradela, continuam. A denúncia vem da Junta de Freguesia de Laúndos, numa publicação nas redes sociais, que diz que a situação é “ridícula”.
“Em vésperas de Carnaval hoje Laúndos acordou com um fedor intenso à Resulima”, começa a Junta. Segundo a autarquia, apesar da Resulima afirmar que “todas as medidas de mitigação de odores da Fase 1” foram já “implementadas desde 26 de dezembro de 2024”, “está mais do que provado nestes dois primeiros meses do ano que o fedor não foi resolvido de vez”.
A publicação da Junta afirma que “a Resulima se escuda na orientação científica da Universidade de Aveiro para resolver o problema às pinguinhas para não terem mais custos e ‘empurrá-lo com a barriga para a frente’”.
“Além da situação ser ridícula”, continua, “descredibiliza os métodos de tratamento de resíduos, os Operadores de tratamento de resíduos, as Entidades com competências Ambientais, as Entidades Governamentais, Fiscalizadoras e do Sistema Científico Nacional”, e a “CCDR-N, assim como as outras entidades que podem resolver o problema, continuam a acompanhar o problema, mas só a acompanhar”.
O aterro de Paradela é, desde janeiro de 2022, alvo de inúmeras queixas por parte dos moradores das freguesias fronteiriças, nomeadamente das poveiras Laúndos e Rates, por causa dos maus cheiros.