Associação da Paramiloidose quer que medicamento chegue ao Norte

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O Dia Nacional de Luta contra a Paramiloidose foi assinalado, mais uma vez, na Póvoa de Varzim, com uma homenagem junto ao busto de Corino de Andrade. O dia 16 de junho coincide com a data do falecimento do neurologista, que foi o primeiro prescritor da doença.

Carlos Figueiras, presidente da Direção da Associação Portuguesa de Paramiloidose, lembrou na cerimónia que a paramiloidose, outrora quase uma sentença de morte, hoje em dia tem tratamentos que podem retardar a evolução da doença, e inclusive um medicamente aprovado em Portugal, onde há cerca de 2 mil pessoas com a doença. Contudo, este ainda não chegou ao Norte.

“Um dos medicamentos já está legalizado, já tem autorização de todos os setores da Saúde e do Estado português, e esperamos que dentro de muito pouco tempo comece a ser administrado aos nossos doentes”, indicou.

Este sentimento foi reiterado por António Machado, presidente da Assembleia Geral da Associação, que deixou o desejo que o novo Ministério da Saúde altere esta situação, “para que o novo medicamento que está a ser dado em Lisboa também seja dado aqui no Porto e no Norte. É a luta que nós temos neste momento. Uns são portugueses de primeira, e aqui os do Porto são portugueses de terceira”, disse.

Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).