Os associados do Varzim aprovaram por larga maioria a venda do antigo campo de treinos do clube ao Município da Póvoa, por 2,4 milhões de euros. “Agora falta a aprovação do negócio na Assembleia Municipal e Tribunal de Contas, para se proceder à venda”, disse Ricardo Nunes, presidente da Direção.
A decisão foi tomada na noite de quinta-feira, na Assembleia geral do clube, com 100 votos a favor, 12 abstenções e 2 votos contra. Para o dirigente varzinista, o valor da venda do terreno, a juntar aos 663 mil da venda da antiga sede, bem como da possibilidade de metade da divida, na ordem dos 6,5 milhões de euros, ser perdoada, “é um passo importante para aquilo que é o futuro do clube, principalmente para acabar definitivamente com a liquidação do PER, até ao final do ano, e colocar o passivo a zero”.
Com esta solução, Ricardo Nunes espera que o Varzim “poderá finalmente poder respirar e ficar livre de qualquer tipo de dívida e começar a preparar o futuro com equilíbrio para não voltarmos a repetir os erros do passado”.
Na assembleia, os sócios tomaram conhecimento que até finais deste mês, com a verba da venda da antiga sede, o clube vai liquidar o passivo às Finanças e Segurança Social.
Por unanimidade, os associados aprovaram o orçamento do Varzim Clube, que gere as equipas da formação e das modalidades, e que prevê para a época 25/26 um lucro de 499 mil euros. Já do orçamento da Varzim SDUQ, que engloba as equipas de futebol sénior A e B, a previsão é de um saldo negativo de 494 mil euros. O documento mereceu uma votação maioritária, dado que 6 associados se abstiveram.
Na soma dos dois documentos, o orçamento global do Varzim prevê um saldo positivo de 4300 euros, sendo que o Varzim Clube terá que continuar a injetar capital na Varzim SDUQ.