O Núcleo da Liga dos Combatentes da Póvoa de Varzim volta ao ativo, depois de algum tempo de interregno. O Sargento-mor Carlos Veríssimo é o novo presidente da entidade e já organizou a 11 de novembro, as cerimónias do Armistício na Póvoa de Varzim
A estrutura local esteve “adormecida” após a pandemia, devido às limitações físicas dos anteriores dirigentes. “Nós tivemos de pedir autorização a Lisboa para reativar o Núcleo, porque considero que estava híbrido ou mais ou menos adormecido”, afirmou o Sargento-mor Carlos Veríssimo, presidente do Núcleo. E acrescentou: “só no final do ano passado recebemos essa autorização e, desde janeiro, temos a porta aberta e estamos a funcionar”, explicou.
A homenagem aos combatentes não se realizava há três anos. “Esta é uma data importantíssima, celebra-se em todo o mundo, incluindo por vencedores e vencidos da Primeira Guerra Mundial. Toda a gente celebra porque morreram pessoas de ambos os lados”, sublinhou Carlos Veríssimo.
Com o apoio da Escola dos Serviços e da Câmara Municipal, a cerimónia voltou a realizar-se este ano, com a homenagem junto ao monumento localizado na Praça Marquês do Pombal, em frente ao Mercado Municipal, como incluiu a deposição de uma coroa de flores no talhão dedicado aos combatentes no Cemitério n.º 1 da Póvoa de Varzim. Para 2026, o Núcleo planeia juntar a missa de Finados à celebração de 11 de novembro, concentrando todas as homenagens numa única data.
Este texto faz parte de um artigo publicado da edição de 19 de novembro no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).