O Rio Ave FC vive dias de turbulência, com cerca de 40 colaboradores a serem afastados em vários departamentos do clube. As rescisões de contrato começaram em setembro, contudo ganharam destaque nos dias 1 e 2 de dezembro com a saída de dezenas de membros do clube.
Entre os despedidos, estão treinadores e membros das equipas médicas dos escalões de formação, profissionais ligados às camadas jovens, além de colaboradores das áreas de marketing, comunicação, limpeza, motoristas e administração. Neste último setor destaca-se a saída de Selma Pereira, antiga Chief of Staff da SAD.
A decisão terá partido do grupo investidor liderado por Evangelos Marinakis, que detém 80% do capital da SAD rioavista. O clube é gerido pela presidente Alexandrina Cruz e pelo CEO Ignacio Beristain, embora a presidente não tenha sido diretamente responsável pelas medidas, não escapou às críticas dos associados do clube. Lina Souloukou, administradora executiva da sociedade, tem estado em Vila do Conde a acompanhar de pertotodo o processo.
Os responsáveis justificam as medidas com a necessidade de reestruturação e contenção de custos, mas o silêncio público da SAD tem gerado críticas entre sócios e adeptos, que exigem explicações para uma decisão que está a marcar profundamente a estrutura do clube. Foto arquivo Rio Ave FC.


