A suspensão de um bloco operatório levou a Aliança Poveira a apresentar uma moção na última Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, que denuncia a “fragilidade” e as “limitações” da infraestrutura e exige reparações imediatas e a aceleração da obra no hospital da Póvoa/Vila do Conde. O grupo — que reúne PS, Livre e PAN — considera o episódio, ocorrido no início do mês, “gravíssimo” e um sinal de que o edifício já não garante condições mínimas de segurança para a população. A moção foi aprovado por unanimidade por todas as bancadas – PSD, Aliança Poveira, CHEGA, CDS e IL.
Na moção, a Aliança Poveira critica as “obras de cosmética” realizadas ao longo dos anos, que, afirma, não resolvem os problemas estruturais nem asseguram a plena operacionalidade do hospital. O grupo recorda ainda as promessas do Primeiro‑Ministro e da Ministra da Saúde sobre a ampliação da unidade e sublinha que a situação atual compromete a qualidade dos cuidados e o trabalho dos profissionais.
O documento pede à Câmara Municipal que avance, com urgência, com diligências políticas junto do Governo, do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde para acelerar o processo de ampliação. Em paralelo, exige reparações imediatas e eficazes no edifício existente, para evitar novas ruturas enquanto a expansão não sai do papel.
A moção, assinada pelo deputado municipal Manuel António Gomes Vieira, será enviada aos grupos parlamentares da Assembleia da República e aos gabinetes governamentais competentes.


