A presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Andrea Silva, garantiu que o orçamento da Varzim Lazer voltará a ser discutido na reunião de 23 de dezembro, depois de ter sido chumbado pela oposição. A autarca espera que este período de intervalo permita “refletir sobre a importância das decisões” e alerta para o impacto que a rejeição tem no funcionamento da empresa municipal e nas famílias que dela dependem.
Andrea Silva recorda que o voto contra da Aliança Poveira e do Chega coloca a Varzim Lazer perante um cenário de duodécimos em 2026, com consequências diretas para trabalhadores e utentes. “Espero que este período tenha servido para que as pessoas reflitam sobre aquilo que são as decisões que tomam nas reuniões de Câmara, para a empresa, para os trabalhadores, para as famílias e para a função social que a Varzim Lazer desempenha”, afirmou.
A presidente sublinha que a empresa municipal tem um papel relevante no apoio a IPSS, crianças e idosos, e que a sua estabilidade financeira é essencial para manter serviços e atividades. “A Varzim Lazer tem uma função social muito importante. É preciso ter consciência do impacto destas decisões”, reforçou.
Questionada sobre a possibilidade de extinção da empresa, defendida pela Aliança Poveira, ou a privatização proposta pelo Chega, Andrea Silva considerou ambas as hipóteses “assuntos demasiado sérios para decisões precipitadas”. A autarca lembrou que a extinção implicaria concursos públicos para integrar os trabalhadores na estrutura da Câmara, um processo complexo e demorado.