Na homenagem, realizada este domingo, pelo município da Póvoa de Varzim ao padre João Marques, data em que foi assinalado o primeiro ano da sua morte, Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, lançou o desafio de que a moradia onde nasceu, morou e morreu o sacerdote poveiro possa ser um local de estudo e de investigação dos sermões e obras morais.
Para Aires Pereira, a residência onde “trabalhou e faleceu o professor João Marques, impõe-se uma obrigação perante a família, no desejo que a casa passe a ser uma efetiva memória de João Marques, e na perspetiva de vir a integrar nesta cidade de cultura o roteiro de locais de vida e de trabalho de tantos escritores ligados da Póvoa de Varzim, manifestar que aquela casa passe a acolher um Centro de Investigação Parenética Portuguesa”.
A ideia foi transmitida no decorrer da sessão em que também foi apresentado o último volume da “Obra Selecta”, escrita pelo vulto da cultura poveira, à qual se associou D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde, Afonso Pinhão Ferreira, presidente da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, editor e mais de 150 pessoas que também compareceram à cerimónia.
Pela família de João Marques, falou Lídio Marques, irmão, que referenciou as qualidades do professor, padre e investigador. O familiar garantiu que a casa e o património irão continuar na família, edifício localizado na rua dos Ferreiros, 59, que incorpora vários andares e uma vasta biblioteca.
Fotografias: José Novais