Mário de Almeida reúne com Ministro da Saúde para discutir futuro do Centro Hospitalar

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Mário Almeida, presidente da Assembleia Municipal de Vila do Conde, tem uma reunião agendada para hoje, com o Ministro da Saúde, Alberto Campos Fernandes, para discutir o futuro do Centro Hospitalar que serve os concelhos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

A Assembleia receia que constituição de um grupo de trabalho delineado, recentemente, pelo ministério da Saúde para avaliar potenciais obras de melhoramento no hospital possa significar “uma certidão de óbito” à construção de num novo hospital.

“É preciso saber se as obras que pretendem fazer se tratam de um grande projeto que possa pôr em causa a construção de um novo hospital, ou se trata de fazer algumas reparações, que até são imperiosas no atual Centro Hospitalar”, disse Mário Almeida.

Mário Almeida, que durante 32 anos foi presidente da Câmara de Vila do Conde, lembrou que no decorrer dos seus mandatos “os governos anteriores tomaram ações e decisões, aparentemente de boa fé, no sentido de fazer crer que tão importante equipamento de saúde iria ser uma realidade”.

Por isso, o autarca não acredita “que o atual governo queira abrir uma guerra por haver seis hospitais considerados prioritários no país e que o da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, que faz parte dessa lista, não seja contemplado”.

“Há tanto investimento no país, que considero que há verba para se fazer este hospital, até porque pode ser alvo de uma candidatura a fundos comunitários, que cobrirá 85 por cento do custo da obra, avaliado em 40 ou 50 milhões de euros”, concluiu.

 

Assembleia Municipal aprova moção

De resto, a Assembleia Municipal de Vila do Conde aprovou ontem, por unanimidade, uma moção que defende a construção de raiz de um novo Centro Hospitalar que sirva o concelho e também o município vizinho da Póvoa de Varzim.

“Se a estratégia se tratar de obras que pretendam substituir-se à construção do desejado e comprometido novo Centro Hospitalar, a Assembleia Municipal de Vila do Conde lavra o mais veemente protesto por tal atropelo aos legítimos interesse dos vila-condenses”, pode ler-se no documento.