As flores que abrilhantam os tapetes do Corpo de Deus

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De quatro em quatro anos, um extenso e tingido manto de pétalas vem assiduamente pousar sobre o centro histórico de Vila do Conde, para dar corpo à tradição secular, de meados do século XIII, da Procissão do Santíssimo Sacramento. A ela juntam-se as Festas do Corpo de Deus, este ano a 15 de junho, com a presença do Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo e Sousa. Conhecida como a procissão do tapete de flores, é a tradição mais antiga da cidade.

Na Calçada do Lidador e na Praça da República, o grupo de moradores começa a preparar o grande dia com três semanas de antecedência. Plácido Pontes, vila-condense de 71 anos, participa na desfolhada há muito tempo. “Desde sempre, desde que me lembro”, aponta, descrevendo o processo: “Nós começamos por trabalhar as flores mais resistentes. O bucho tem que ser ripado. Depois guardamos num locar fresco, tipo arca de refrigeração. Os tapetes são feitos só com flores, e todas são desfolhadas pétala a pétala”.

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