“Sou um carioca deslumbrado com a Póvoa”

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Foi assim que se apresentou aquele que, de telemóvel em punho, usando o WhatsApp, mantinha uma conversa em direto com um amigo no Rio de Janeiro.

Odinéo Ramos de Almeida, ‘Ramos’ para os amigos, e nome de guerra como compositor e cantor, facetas complementares da carreira de piloto da aviação civil, não escondia assim o seu deslumbramento.

“Cara, é isto mesmo que você vê. Uma praia gostosa, com gente maravilhosa, e sol que aquece e enche a alma”. Volteando o telemóvel, este ‘irmão carioca’, que tinha “descoberto a Póvoa através da Internet”, não escondia o contentamento pelo sol que atraía uns tantos naquela manhã à praia, e os menos dados ao gosto pela areia, da esplanada do Fora d’Agua, onde nesse dia a música por fundo, brasileira, tinha como cantor e compositor o ‘Ramos’.

E enquanto uns aproveitavam para saborear um café e pôr a leitura dos jornais e revistas em dia, com um olhar dividido entre o mar e o Passeio Alegre, as melodias – Maravilha infinita é o mesmo – nós repartíamos a atenção, registando os rasgados elogios deste ‘novo poveiro’, deslumbrado com tudo o que já tinha visto, e queria partilhado com os amigos do lado de lá do Atlântico. O slogan, ‘É bom viver aqui’, estava ali comprovado.