João Marques, diretor artístico e coordenador-geral do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV), foi homenageado no fecho do certame que este ano celebrou a sua 40ª edição
Fecharam-se no sábado, na Igreja Matriz, as cortinas deste ano do FIMPV. Na próxima edição, João Marques já não será o diretor artístico – a responsabilidade caberá ao pianista poveiro Raúl da Costa -, pelo que a Câmara Municipal, na pessoa do vice-presidente e vereador da Cultura Luís Diamantino, resolveu prestar-lhe uma homenagem. O autarca começou por chamar a si os colaboradores que com João Marques têm dado vida ao festival, depois Raúl da Costa e, finalmente, o grande protagonista, que se juntou aos restantes sob uma massiva e sonora salva de palmas por parte de todos os presentes.
“O professor conseguiu, ao longo de vários anos, manter o nível de excelência deste festival”, destacou Luís Diamantino, “um dos melhores do nosso país e que é hoje reconhecido não só pelo público como também pelo ministério da Cultura”. “Esta é apenas uma pequeníssima homenagem, mais que justa para fechar este festival e este ciclo. Muito obrigado, professor”.
Focando-se no certame deste ano e na edição número 40, João Marques constatou que o mesmo justificava “uma programação mais rica” e que “conseguimos ter aqui músicos e solistas extraordinários, do melhor que há do mundo, incluindo portugueses. Eu tinha dito na apresentação que seria uma programação de luxo e confirmou-se. Estou muito feliz”.
Por fim, uma palavra “merecida” para o público: “É um dos três pilares fundamentais, juntamente com a programação e os artistas convidados. Sem público nada se justificaria e tentamos sempre tratá-lo com muito carinho. O que eu desejo no futuro imediato e a longo prazo é que ele continue a ser bem tratado e estou convencido que isso vai ser conseguido. Está provado que a nossa audiência gosta da boa música e dos grandes músicos que vêm cá, e temos todas as condições para que isso continue a ser uma realidade”.