Em resposta às críticas de José Festas, líder da Pro-Maior, o Ministério do Mar anunciou a intenção de nos próximos três anos dragar 275 mil metros cúbicos de inertes no porto de pesca da Póvoa de Varzim.
O Ministério refere que “têm sido feitas dragagens para repor a quota de serviço no porto da Póvoa de Varzim, de forma a garantir a segurança dos pescadores e das embarcações”, e reconhece que esta infraestrutura “pela sua configuração e condições de hidrodinâmica tem necessidades anuais de dragagem”.
Diz ainda que em “2019 se efetuaram operações de dragagens, no montante de 492.450 euros” neste porto, recordando que se essa intervenção não tivesse sido feita “teria como consequência provável o encerramento da barra do porto por falta de condições de segurança”.
O tal plano para três anos, no porto de pesca da Póvoa, preconiza que em 2020 sejam dragados 75.000 m3 de inertes, no ano seguinte 125.000 m3 e depois 75.000 m3.
Devido à semelhança das condições de mar e agitação marítima, a tutela colocou no mesmo lote de intervenções outros portos de pesca do litoral norte, incluindo Vila do Conde.