Setor dos casamentos ainda sem retoma desespera por melhores dias

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Era suposto estar prestes a arrancar a atarefada e jubilosa época dos casamentos. O problema, porém, é que ainda vão faltando as flores, a música, a comida, o fotógrafo, a loiça, o padre. Sobretudo, faltam os noivos e os convidados. Estão todos em casa, ainda. Porque apesar do levantamento de algumas restrições, os casamentos e todas as celebrações que impliquem contacto físico deverão continuar, para já, suspensos

Desespera por melhores dias o setor dos casamentos que só em Portugal representa quase 1 bilião de euros em volume de negócios. José Novais, fotógrafo da Póvoa de Varzim, revela um contexto difícil para os profissionais da área, mesmo com a possibilidade de reagendar os eventos. “Neste momento, conto com cerca de 50% dos casamentos cancelados, alguns deles por dificuldade de ajustamento de datas entre os noivos e os fornecedores. Em grande parte dos cancelamentos foi-me possível reagendar para o próximo ano, mas mesmo assim os prejuízos somam já alguns milhares de euros, tendo em conta que, com os adiamentos, acabo por agendar casamentos para datas que ia preencher com casais que iriam procurar o nosso serviço no ano que vem”.

A ‘Paula Carvalho Organização de Eventos’, empresa sediada na Póvoa de Varzim, teve uma redução de 90% na faturação em relação ao ano passado. “Adiámos praticamente todos os eventos, sobretudo casamentos”, revela a proprietária. “Estamos a viver um momento crítico na nossa atividade empresarial. Ou somos obrigados a adiar ou então temos de aguardar orientações governamentais. Temo-nos dedicado ao reagendamento e gestão de datas junto de todos os envolvidos para que o grande dia seja de acordo com o sonho dos noivos mas numa nova data, recorrendo a plataformas digitais e online”.

Notícia completa na edição desta semana. Enquanto decorrer o estado de emergência, pode aceder ao jornal em PDF gratuitamente, enviando o seu e-mail para geral@maissemanario.pt  ou descarregando aqui