A Cerca ilibada de várias denúncias após vistoria de entidades

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A Cerca, organização que abriga animais abandonados nas suas instalações localizadas em S. Pedro de Rates, revelou este domingo em comunicado, os contornos de acusações injustificadas promovidas por “um grupo de ódio, que nos persegue há alguns anos, assim como a outras associações”.

Segundo A Cerca, a associação “foi alvo de denúncias por tráfico de animais, por clínica ilegal, e por excesso de animais”, e acrescenta que durante um longo período recebeu as visitas de representantes do Núcleo de Investigação Criminal, da Direção-Geral da Alimentação e Veterinária DGAV, e recentemente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os quais “não encontraram nada que estivesse fora da lei”.

No comunicado deste domingo, a A Cerca sublinha que tudo começou “há 2 anos atrás, e na consequência dessa denúncia, recebemos nas nossas instalações uma megaoperação de busca com vários agentes da autoridade, aos quais tivemos de explicar e provar com recibos, faturas todos os movimentos e pagamentos da conta da associação, cujos quais mostramos de livre e espontânea vontade”.

E acrescenta: “Tivemos de dar os nomes de todas as associações estrangeiras com quais temos protocolos, provar e mostrar todos os animais que saíram para o estrangeiro que mantemos o contacto e sabemos exatamente onde estão esses animais.

Para os responsáveis de A Cerca e após estas visitas e respetivos inquéritos, “informamos os nossos amigos, sócios, simpatizantes, que postaremos todos os animais adotados no estrangeiro, não porque tenhamos de provar alguma coisa a este grupo de ódio, mas por respeito a quem ajuda a nossa associação”.

A Cerca explica, ainda que “não o fizemos anteriormente, por estarmos a ser investigados e ainda porque sabemos que quem nos ajuda confia em nós e porque achamos mais relevante partilhar os apelos de animais que estejam a precisar de ajuda urgente do que os animais que já estejam salvos”.