Desde maio de 2021 que a Associação Pró-Maior Segurança Dos Homens Do Mar está de luto, face à morte do fundador e presidente José Festas. No entanto, o trabalho e sonho do Mestre, como é chamado, não se perdem. João Leite, tesoureiro da Associação e responsável pelo dia-a-dia da mesma, conta ao MAIS/Semanário quais são os maiores desafios para o setor da pesca na atualidade e como tem funcionado a Pró-Maior.
Desde a perda do Mestre José Festas, como tem funcionado a Associação?
Esta direção tem mandato até 2023. Depois da morte do mestre, para esta direção continuar a funcionar, perante os estatutos, o Manuel Postiga passou a presidente, porque era o vice-presidente. Eu continuo com as funções de tesoureiro como já era no passado. O Manuel Postiga imputou em mim o gerir da casa e dar seguimento ao trabalho que se continua a tratar. Sou a pessoa responsável pelo funcionamento e ocupações da associação.
Mesmo sem o Mestre Festas, a missão da Pró-Maior é a mesma?
A missão da Pró-Maior continua, à imagem do que o Mestre criou. Continuamos a dar respostas aos associados perante as dificuldades de segurança. Continuamos a trabalhar no mesmo sentido, a dar o apoio necessário e estamos cá para continuar o trabalho que o Mestre iniciou.
Um desses trabalhos são os armazéns de aprestos.
Os armazéns de aprestos eram o maior sonho do Mestre, e para nós é frustrante termos os armazéns construídos e ele não os poder ver. Foi uma missão difícil, é um projeto muito grande. Finalmente, chegamos ao fim da etapa, agora é só mesmo burocracia. A questão das obras está completa, as pessoas estão a usufruir do espaço e estão todos satisfeitos.
Este texto faz parte de um artigo publicado na semana passada no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).