Aberto último troço que conclui Via Circular da Póvoa de Varzim (fotos)

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Já está aberto ao trânsito, bicicletas e peões, desde o final da manhã de sábado, o último troço de cerca de 1km na zona de Aver-o-Mar da Via Circular da Póvoa de Varzim, conhecida também por Via B. Para quem está ou vá entrar na cidade e pretenda dirigir-se a Norte, agora não tem necessidade de passar pela EN13.

Na inauguração desta última fase, Aires Pereira, presidente da Câmara, considerou o dia de hoje (sábado) “histórico, porque começamos há muitos anos a sonhar com esta via” e qualificou a frase que escolheu para a placa alusiva à abertura da via: “Muitos sonharam, alguns colaboraram, poucos tentaram impedir, nós concluímos”. Sublinhou, ainda que “faço parte desde 1989 num projeto que tem efetivamente transfigurado a Póvoa de Varzim”.

O edil aproveitou o momento para anunciar que já está em curso o concurso que vai permitir a abertura de uma via direta para quem vem da A28 e “queira se dirigir a Norte sem passar pela rotunda, além de uma nova ligação à Rua das Sencadas (Aver-o-Mar) e uma correção na rotunda (oval) para criarmos mais uma faixa”.

Sobre a circulação do número de automóveis nas horas de ponta na cidade, Aires Pereira divulgou uma recente estatística sobre o número de viaturas que têm sido colocados no mercado, “onde a Póvoa de Varzim em toda a área metropolitana do Porto é aquela que regista maior crescimento em número de viaturas”, e adiantou: “Quer isto dizer que o fluxo de tráfego que hoje temos não tem nada a ver com aquele que era há 5 ou 6 anos atrás e, temos que ter sempre a capacidade de nos irmos adaptando e fazer correções. Há horas que se chamam ‘horas de ponta’ e as nossas horas de ponta são à hora da escola. Ao fim do dia em que ficamos parados alguns minutos numa fila à espera da nossa vez, toda a gente acha que já esteve ali uma eternidade. Convido àqueles que só moram na sua rua a um dia destes tentarem ir ao Porto ou a Braga e ver o que é aí a hora de ponta, que se estende todo o dia, ao contrário da Póvoa de Varzim, onde ainda se vive momentos de tranquilidade”, concluiu.