Aos jornalistas após a reunião de Câmara de terça-feira, o presidente do município afirmou que a situação nos lares do concelho está sob controlo e revelou que há mais 10 pessoas com teste negativo no Centro Social de Aver-o-Mar.
“Não temos nenhuma situação que nos levante qualquer suspeita nos nossos lares. Continuam a fazer-se os testes no caso de Aver-o-Mar, e ainda hoje [terça-feira] soubemos o resultado de mais 10, e todos eles têm dado negativo. Já só falta testar alguns utentes e funcionários, um processo que está a decorrer”, e acrescentou: “Tem sido salvaguardada a saúde dos idosos e profissionais”.
Sobre a intervenção do Governo, o edil referiu que “temos ouvido da Direção-Geral de Saúde dizer que todas as pessoas que estão em lares serão testadas mas parece-me que esse é um processo que está mais deslocado para o sul do país”, criticou.
“Não se percebe bem. No norte há tantos milhares de casos confirmados e os esforços continuam a ser concentrados na região metropolitana de Lisboa. Isto não é regionalismo bacoco, é apenas a constatação de factos. Merecíamos uma outra atenção mas esperemos que tudo não passe de uma dificuldade logística de distribuição dos equipamentos”.
Miguel Fernandes, vereador da oposição eleito pelo PS, colocou-se ao lado do executivo nas decisões tomadas nesta reunião e disse que o mais importante agora é estar disponível para ajudar no que for preciso. Sobre esta questão dos lares e de Aver-o-Mar, acrescentou que “caso houvesse casos positivos, poderia haver o risco de disseminação, o que seria uma bomba. Mas a Câmara teve um papel positivo no sentido de fazer os testes”, felicitando a Câmara pela iniciativa.