As políticas ambientais que o município poveiro tem em atividade, foram esclarecidas por Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa, orador convidado pelo Centro Desportivo de Cultural de Navais, numa conferência realizada na noite de sábado, na freguesia poveira.
Perante algumas dezenas de pessoas, o edil falou da escalada de preços da energia, “que já se verificavam antes da guerra na Ucrânia”, das diferenças de opiniões na União Europeia quanto à construção de centrais nucleares, ao frisar “que Portugal não quer ter centrais nucleares e a França vai construir 25 unidades, ou como estamos a desativar as nossas centrais de carvão e depois compramos energia à França e Espanha”.
O autarca sublinhou, ainda, que a Câmara está a proceder ao estudo sobre o impacto que o aumento do preço da energia está a ter na iluminação pública e equipamentos geridos pela edilidade, “no sentido de sabermos que medidas teremos que tomar”, e deu como exemplo “que já há Câmaras em que o aumento é de 300%”.
Sobre o que tem sido realizado no concelho poveiro, Aires Pereira apontou diversos programas que estão em ação, em que a sustentabilidade tem sido o objetivo. Destacou, entre outros a recolha “porta a porta, que ainda não chega a toda a cidade”, mas deixou como expetativa que esta ação se pode estender para as freguesias.
Salientou o sucesso na recolha dos resíduos verdes com a colocação de contentores específicos, como ainda na recolha dos resíduos alimentares, onde cerca de 150 restaurantes aderiram à iniciativa”.
Para 2023, o presidente de Câmara disse que “será implementado o sistema payt, que fundamenta o seu preço na porção de resíduos produzidos por cada cidadão, e que atualmente é pago de acordo com o que cada utente ou empresa paga de acordo com o consumo da água.