“Qual o modelo de gestão que queremos para o futuro?! Se o atual, se uma sociedade desportiva onde o Clube é sócio maioritário, mas que permita cativar e ser apelativa a qualquer ação de mecenato ou investimento nesse modelo. É imperativo avançar e traçar novos caminhos”. Foi assim, que Alexandrina Cruz, presidente do Rio Ave, se dirigiu aos associados na assembleia geral da noite de quinta-feira, onde foram aprovadas nas contas da coletividade vilacondense.
Numa assembleia que reuniu 217 sócios rioavistas, a dirigente alertou para uma reflexão urgente e necessária quanto ao futuro do Clube, que está impedido até ao final do ano de inscrever jogadores. “É altura de os associados refletirem sobre como queremos o nosso futuro. Se em gestão constante de sacrifícios e em posição desigual para com os demais ou se queremos um Rio Ave FC melhor, maior e com margem de crescimento futuro”, disse.
Quanto às contas da última época desportiva, revelam que no Clube o saldo foi positivo de 122 mil euros, enquanto da SDUQ o registo foi negativo de 7,8 milhões de euros, considerado pela Direção, face “à recuperação desportiva após a descida à 2ª Liga e, sobremaneira, do impedimento de inscrição de jogadores, que condicionou a possível venda de ativos e o consequente encaixe financeiro considerável”. Votaram favoravelmente as contas 190 associados.
Na reunião, foi levantado o tema da auditoria financeira, situação rejeitada pela Direção com o argumento de “que nesta fase em que o Clube precisa de negociar a entrada de capital com investidores, é prejudicial aos interesses do Rio Ave”. Foto Rio Ave FC.