A 1º fase de candidatura ao concurso nacional de acesso ao ensino superior abriu esta sexta-feira, dia 7 de agosto. Lançado mais tarde do que o habitual devido à pandemia da covid-19, o concurso abre 51.408 vagas aos alunos que se vão candidatar este ano à universidade, valor mais alto dos últimos sete anos.
O prazo de inscrição decorre até ao dia 23 de agosto e os resultados são conhecidos mais de um mês depois, a 28 de setembro. Relativamente a vagas, segundo a informação disponibilizada pela Direção-Geral do Ensino Superior, a Universidade do Porto e de Lisboa arrancam com o aumento, sendo o mesmo nas áreas das engenharias e em competências digitais, respetivamente. No entanto, houve três instituições que reduziram as suas vagas, a Universidade dos Açores, o Instituto Politécnico de Lisboa e de Viseu.
Segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, houve um aumento de 1%, em relação ao ano transato, no número de vagas destinados aos concursos locais, 721. Houve ainda um aumento de 2% nas regiões mais desertificadas e de 1,3% nos institutos politécnicos.
Como proceder à candidatura
Tal como em anos anteriores, a candidatura é feita online através do site da DGES. Para proceder à candidatura, o aluno tem de completar alguns passos.
Em primeiro lugar, o aluno tem de pedir a senha para acesso online, feita no link em cima. De seguida, terá que solicitar no seu estabelecimento de ensino a ficha ENES, por forma a conseguir fazer a sua candidatura. Ao fazer a candidatura há que verificar se o curso no qual está interessado requer alguns pré-requisitos e, se sim, preencher a respetiva ficha. Por fim, deve preencher se requer benefício de preferência habitacional ou preferência regional na candidatura. Caso pretenda alguns destes, o aluno deve consultar o Guia de Candidatura e colocar essas instituições no topo da sua lista.
Contudo, é preciso ter em conta que as notas dos exames nacionais de quase todas as disciplinas subiram este ano, à exceção de Matemática Aplicada às Ciências Sociais, e, por isso, as médias de acesso à generalidade dos cursos serão mais altas comparativamente a anos anteriores.