Este domingo às 11h há dérbi do mar, entre o Varzim e o Rio Ave. Espera-se um “jogo muito aguerrido, com muita vida”, mas também com “muita vontade em chegar à baliza adversária e fazer golos”. O treinador do Varzim SC, António Barbosa, promete “dar o nosso melhor para que os adeptos fiquem orgulhosos”.
Em termos técnicos, o mister espera “que o jogo tenha muitas parecenças com aquilo que foi o primeiro jogo por parte do nosso adversário”, ou seja, que “continuem a explorar os espaços que exploraram no último jogo, desde as bolas paradas ou até mesmo a organização ofensiva”.
O onze do Varzim tem o compromisso de entrar em campo com “atitude, vontade, raça e determinação”, características que “representam o varzim na sua génese”. “A vontade dos jogadores desde o primeiro jogo é cada vez ser mais representativo do clube”, avança.
Quanto a Assis, que sofreu uma lesão muscular no jogo do fim de semana passado, ainda não há certezas sobre a participação no dérbi. “Vai ser avaliado amanhã, observado até ao dia do jogo”, diz o treinador varzinista. Mas este contratempo “representa uma oportunidade”, visto que “todos os jogadores são úteis”.
António Barbosa diz que “quando fazemos a contratação dos jogadores não é para jogar, é para representar o clube da melhor forma possível”, e por isso a situação “será uma oportunidade para outro jogador na eventualidade de o Assis não jogar”.
“Estamos concentrados no que temos, nas possibilidades. Muitas ou poucas, são as que temos e este clube foi fundado assim, para nas dificuldades dar respostas positivas”, declarou o treinador.
Fica o compromisso: “às vezes não é preciso uma última palavra, é preciso uma última ação, essa é a que fica. O registo que queremos deixar em campo é que queremos ganhar, aqui em casa, fora, onde quer que seja”, deixa claro.
O jogo de domingo vai poder contar com os adeptos, mas não com todos. Para além do limite de 33% de lotação, os bilhetes esgotaram rapidamente e muitos dos sócios não tiveram oportunidade de levantar um ingresso. Sobre essa questão, o técnico diz que “não podem estar dentro do estádio, mas seguramente podem estar fora como já fizeram várias vezes”.
“A grandeza deste clube está exatamente na força dos adeptos, na vontade, no carinho, na paixão que passam”, relembra. E será a pensar nos adeptos que “contamos correr um bocadinho mais, lutar e esforçar mais, para que se orgulhem e se sintam representados”.