Após garantir permanência “num mês muito difícil”, Vitor Paneira pede união dos varzinistas

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Vítor Paneira, treinador do Varzim, revelou após a vitória sobre o Fafe (1-0), que garantiu a permanência do emblema poveiro na Liga 3, que o último mês “foi muito difícil”. O técnico apelou à união no futuro para assegurar a felicidade ao clube. “O mais importante disto tudo é o Varzim, não é os egos do A, B ou C, treinadores, jogadores e enfim, e de todo o resto, é unirmos todos. Temos 11 só família e trabalhar já a pensar na próxima época para sermos felizes. É isso que eu peço”.

Na sala de imprensa, Vitor Paneira revelou as dificuldades, e no final expressou vários  sentimentos: “Os jogadores que foram competentes, o Varzim merecia e os adeptos mereciam. E a minha falecida mãe, que queria com certeza este jogo e a vitória, porque o meu pai faz anos hoje”.

Leia o que disse o técnico. “Eu disse ontem aqui, quando tivemos a conferência de imprensa, que este era o trabalho mais difícil que eu apanhei. Fizemos uma média de 2 pontos por jogo, que é a média que se faz para quem quer subir. Portanto, a equipa entrou nessa dinâmica boa e não deixamos nenhum dos adversários fugir”.

“A verdade é que a equipa soube sofrer. Fomos muito competentes, e o Fafe completamente desinibido fez o seu trabalho e complicou muito, entraram muito bem no jogo, tiveram uma outra situação e ao minuto 90 não empataram porque temos um grande guarda-redes. De resto, feliz com a associativa mais uma vez. Feliz com aquilo que eles que eles fizeram no jogo, apoio que lhes deram. Uma casa incrível. Aproveito para agradecer ao nosso presidente ao senhor Edgar Pinho, e ao André, porque pegar no treinador que já não treina há alguns anos é muito complicado. E eles acreditaram que, possivelmente, eu seria a melhor solução para este para este momento terrível”.

“Normalmente não se é feliz na segunda vez quando se passa no mesmo sítio. É verdade é que eu saí da primeira vez com uma manutenção também difícil, mais uma subida de divisão e acabei por ser mandado embora e agora, regresso ao passado, estes anos todos num contexto de repito, do mais difícil que eu apanhei na minha carreira como treinador, é verdade é que conseguimos”.

“Tosos foram extraordinários. Desde o primeiro dia que eu cheguei em termos de trabalho, foram incríveis. Deram tudo, prepararam-se mentalmente para este desafio. Dos 4 jogos deste minicampeonato, nós tínhamos que salvar o Varzim, e nós conseguimos”.

“Felizmente, devo muito aos jogadores, agradeço-lhes muito, devo muito aos adeptos do Varzim, que foram incansáveis, e desde já lanço um desafio aos adeptos que o Varzim que se junte todo, trabalhemos todos para o mesmo. O mais importante disto tudo é o Varzim, não é os egos do A, B ou C, treinadores, jogadores e enfim, e de todo o resto, é unirmos todos. Temos 11 só família e trabalhar já a pensar que na próxima para sermos felizes. É isso que eu peço”.

“Agradecer mais uma vez esta estrutura que trabalhou muito e eu estou muito contente com aquilo que encontrei aqui. A estrutura foi uma estrutura competente também que me deu sempre aquilo que eu fui pedindo ao longo deste mês, mas foi o mês mais difícil na minha vida. Foi terrível o que nós passamos este mês aqui. Com uma atitude muito profissional, só com uma atitude muito forte, nós conseguimos. Também o era por 2 razões, que os jogadores foram competentes, o Varzim merecia e os adeptos merecia. E a minha falecida mãe, queria a vitória com certeza neste jogo. Meu pai, pai faz anos hoje. Obrigado a todos”.