Apropesca quer “apoiar, auxiliar e proteger” homens do mar

0
1076

Num país plantado no litoral, e especialmente numa cidade como a Póvoa de Varzim, o setor das pescas assume-se como um pilar da economia. Contudo, o setor passa por algumas dificuldades. Para compreender a atualidade do setor, o MAIS/Semanário entrevistou Carlos Cruz, presidente da Apropesca.

Atualmente, quais são as maiores preocupações para a Apropesca? São tantas que teríamos de fazer uma edição especial! Há, no entanto, questões urgentes que são, neste momento, prioridades.

A falta de dragagem nos portos de pesca da Póvoa de Varzim e Vila do Conde cria uma preocupação crescente. A acumulação de areia atinge níveis alarmantes e coloca em risco a segurança das manobras de entrada e saída das embarcações nos portos. É urgente a intervenção das autoridades competentes.

Preocupa-nos a instalação de parques eólicos offshore estar a colidir com zonas de pesca tradicionais, com mais de 30 anos de atividade, pondo em causa o sustento de centenas de profissionais. É essencial garantir um processo transparente, participado e verdadeiramente inclusivo, onde os pescadores sejam ouvidos e as suas áreas de trabalho protegidas.

Este texto faz parte de um artigo publicado na edição do dia 9 de julho no MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).