Em declarações ao MAIS/Semanário, à margem da abertura oficial do concurso para o Santuário da Beata Alexandrina no domingo, o arcebispo primaz de Braga destacou que os projetos apresentados e iniciados têm “um significado particular”.
“De um lado a paróquia, com o seu Centro Pastoral, e do outro lado a Alexandrina de Balasar e o seu Santuário, com condições para receber as pessoas, para permanecerem para momentos de oração, de reflexão e quem sabe também de descanso” serão aspetos importantes para a comunidade, disse D. Jorge Ortiga.
Não tem dúvidas, também, que o Santuário de Balasar “vai ser um espaço emblemático, uma referência”, não só para os crentes como também para não católicos. Na opinião de D. Jorge, será um espaço visitado por, por exemplo, pessoas ligadas à arte, pois há “uma preocupação muito grande em tornar o Santuário belo”.
Porque o interesse da população está “em primeiro lugar”, o arcebispo considera que a criação do nó da A7 em Balasar “é uma mais-valia para a questão do Santuário”, até para efeitos de “facilitar o acesso”.
Do outro lado, de Famalicão, também crê existirem benefícios com esse projeto. “Em Famalicão, há imensas empresas que têm necessidade de chegar ao lado da Póvoa de Varzim. É uma mais-valia para a região”, considera. E remata: “o nó vai provocar um grande desenvolvimento nesta zona. Por isso as Câmaras estão empenhadas neste projeto”.