Arrancaram na tarde do passado domingo as comemorações 150 anos da Igreja de Beiriz, organizadas pela paróquia com o apoio do município da Póvoa de Varzim.
O programa comemorativo começa este ano e culmina em 2022. Inclui uma conferência, uma exposição fotográfica, uma caminhada, encontro de coros e ainda reedição de um livro baseado nos manuscritos do monsenhor Manuel Amorim, pároco durante 50 anos. A obra original, intitulada «A Igreja Paroquial de Beiriz» foi escrita em 1972, no centenário do edifício. Daniel Brás, da comissão organizadora, leu alguns excertos sobre as origens e a história da igreja, bem como da comunidade local da altura.
Já o padre José Figueiredo, da sua parte, manifestou a sua satisfação pelo momento e acrescentou: “Há um ano eu pensava que no final de maio já teríamos aberto as comemorações. A pandemia não deixou mas agora podemos fazê-lo e é uma alegria enorme estar aqui e ter à minha esquerda o busto do monsenhor Amorim, que nos deixou um legado tão interessante de investigação e descoberta”.
À comunidade beirisense e poveira fez um pedido “para que cada um de nós se empenhe em celebrar estes 150 anos com brilho e dignidade. Esta igreja merece, pela sua beleza, história e grandiosidade. Devemos também aproveitar para unirmos mais as nossas forças e estarmos mais próximos uns dos outros, não a nível físico mas do coração, porque aí não é preciso distanciamento social”.
A concluir, transmitiu que “este contributo e momento que começamos a viver desejamos passar como sinal muito positivo para os próximos tempos e gerações”, afirmou.