“As pessoas que não sabem estar não podem vir ao futebol” diz treinador do Varzim sobre desacatos no final do jogo

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No final jogo entre o Leixões e o Varzim, e que ditou um empate a um golo, existiram muitas trocas de palavras e confusão entre adeptos das duas equipas. Sobre este episódio, António Barbosa, treinador do Varzim afirmou que “as pessoas se esquecem que são pais, tios, irmãos e filhos. A única preocupação, se é que fui ouvido, foi afastar as pessoas, porque daqui a 15 minutos é mais uma pessoa que gosta de um clube, mas continua a ser um pai e um filho. Isto é o futebol que me interessa”.

E lembrou a falta de público nos estádios com a pandemia. “Houve adeptos a voltarem ao estádio pela paixão e emoção que têm, não pela violência seja de que clube for, não tem lugar e não tem espaço. As pessoas que não sabem estar não podem vir”.

Sobre o empate, o treinador do Varzim disse estar “muito orgulhoso dos jogadores e da atitude que têm”, e confessou que “desilusão era se tivéssemos perdido o jogo”. “Marcarmos e poderíamos ter feito o segundo golo, e depois da expulsão o jogo ficou condicionado”.

Sobre a expulsão, facto que também sucedeu no desafio freente ao Nacional (duas expulsões), e na altura também o Varzim estava na frente do marcador, o treinador foi direto: “Quem quiser que avalie. Não me compete analisar o trabalho do árbitro”, mas pediu critérios iguais, dando como exemplo um lance no jogo do Varzim e um outro em tudo semelhante em outro desafio no dia anterior, mas que teve um julgamento diferente.