Os últimos anos constituíram um verdadeiro marco na forma como as empresas conduzem os seus negócios online. Ainda antes do surgimento da pandemia, o processo de digitalização dos canais de venda e da própria organização e gestão dos negócios evoluía a bom ritmo. Contudo, foram as circunstâncias provocadas pela pandemia que vieram acelerar ainda mais essa realidade.
Em 2022, já assistimos à implementação de uma estratégia mais focada em oferecer aos consumidores uma experiência online mais satisfatória e recompensadora. Essa tendência vai continuar em 2023, sendo expectável que diversas soluções tecnológicas ganhem maior relevância.
Os responsáveis pela AWISEE, uma agência de marketing digital internacional, identificaram aquelas que preveem que serão novidades tecnológicas que causarão mais impacto no próximo ano.
A ascensão do metaverso
É um conceito que surge cada vez com maior frequência nas notícias, mas que a maioria das pessoas ainda não compreende na totalidade. Em 2021, depois de Mark Zuckerberg anunciar o investimento nesta tecnologia, gerou-se uma grande expectativa sobre o papel que o metaverso poderia ter para as empresas e para as pessoas.
Mas o que é afinal isto do metaverso? Trata-se de um universo virtual que utiliza tecnologias como a realidade aumentada e a realidade virtual para oferecer uma experiência tão imersiva quanto possível.
Para as empresas, o metaverso representa a oportunidade de venderem itens digitais e de publicitarem bens ou serviços. Os utilizadores podem criar avatares (representações digitais de uma personagem), interagir com outras pessoas, participar em jogos ou comprar bens virtuais.
Apesar da grande aposta do Facebook nesta tecnologia, que originou inclusive a alteração de nome da empresa para Meta, não existe somente um metaverso. O universo da Meta é designado por Horizon Worlds, mas existem diversos outros, como o Decentraland e o Sandbox.
As grandes empresas foram rápidas a reagir à grande popularidade do metaverso e muitas já estão presentes. Insígnias como a Coca-Cola, Gucci, Accenture ou Boticário já estão presentes e muitas outras se seguirão nos próximos tempos.
Presença ativa em diversos canais, maximizando a interação
As marcas que insistirem com apenas comunicar a sua mensagem, sem ouvir o que os seus clientes têm para dizer, estão condenadas ao fracasso. Vivemos na era da comunicação rápida e da interação. Os consumidores não querem apenas ser alvo de publicidade e procuram interagir, comunicar e obter respostas.
Cada vez mais marcas compreendem a necessidade de fazer parte das redes sociais, mas nem todas perceberam ainda que tais canais não servem apenas para fazer publicidade. Nas redes sociais, os utilizadores esperam que exista interação. Esperam ter uma experiência personalizada.
Além disso, existem outras plataformas nas quais a presença das empresas começa a ser muito relevante. Por exemplo, é inegável que cada vez mais consumidores procuram informação na Internet sobre uma empresa, antes de comprar um produto ou subscrever um serviço.
As plataformas de reclamações ou de “feedback”, como o Trust Pilot, batem recordes de visitas, já que permitem conhecer o tipo de dificuldades que outros consumidores enfrentaram com determinada empresa e qual foi a resposta da entidade.
Em suma, em 2023 será essencial apostar em diversos canais de vendas, mas também fazer um acompanhamento pós-venda eficiente e prestar atenção a qualquer plataforma em que sejam colocadas reviews sobre a empresa. Trabalhar o branding de uma marca será um processo abrangente.
Assim, será cada vez mais importante optar por plataformas de gestão centralizada, onde seja possível acompanhar de forma eficiente os diversos canais de vendas e de comunicação. A gestão de negócios online passará a ser realizada a partir de superaplicações, assegurando um acesso mais fácil e rápido às diversas áreas do negócio.