As contas de 2020 da Câmara da Póvoa de Varzim, que se traduziu num saldo positivo de 11 milhões de euros, foram aprovadas pelo PSD, PS, CDS e PAN, enquanto o BE e a CDU optaram pela abstenção. O documento já tinha sido aceite por unanimidade no executivo camarário, onde estão representados o PSD e PS. A reunião teve lugar no Teatro Garrett na noite de quinta-feira.
“A nossa situação financeira é bastante saudável e o facto disto ser reconhecido, de forma consistente, pelos vereadores e deputados mostra que conseguimos gerir bem as contas, especialmente numa altura em que nos foi exigido tanto, fruto da situação difícil que vivemos do ponto de vista pandémico”, disse Aires Pereira, presidente da Câmara.
O PS, através de Edgar Torrão, sublinhou o trabalho do executivo quanto aos resultados que contou com o contributo dos seus dois vereadores, mas apontou que a autarquia poveira não existe para gerar lucros, e que poderia ter aplicado mais verbas nos apoios sociais em época de pandemia.
Por sua vez a CDU, que se absteve, explicou pela voz do deputado João Martins que estas não são as suas contas, enquanto Artur Castelo Branco, do CDS, referiu que as contas são um documento técnico e por isso estão bem.
Vários deputados não voltam a concorrer
A Assembleia Municipal, a última do mandato, foi aproveitada para as despedidas formais de vários deputados. Miguel Pinto e Edgar Torrão, do PS, Artur Castelo Branco do CDS, e Victor Pinto do BE, explicaram durante a sessão que não serão candidatos.
Os dois socialistas, que lideraram a bancada do partido durante os quatros anos, garantiram que não vão continuar, enquanto Artur Castelo Branco e Victor Pinto, admitem concorrer em lugares não elegíveis, o que fará com que não voltem às reuniões da Assembleia Municipal.