Os deputados das Assembleias das três uniões de Freguesias do concelho da Póvoa de Varzim (Póvoa/Beiriz e Argivai; Aver-o-Mar/Amorim e Terroso, e de Aguçadoura e Navais), aprovaram na noite de quinta-feira a desagregação. O processo avança, agora, para a Assembleia Municipal, onde a se aguarda também o mesmo desfecho, ou seja, a aprovação.
No entanto, nem tudo foi unanimidade nas assembleias de ontem à noite nas três uniões. Se na união da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, como também na de Aguçadoura e Navais, reinou a unanimidade, na assembleia de freguesia de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, a decisão foi por maioria, com 11 votos a favor (Movimento Independente UAAT – alguns dos quais militantes do PSD -, PS e Chega), com os deputados Joaquim Vianez e Mário Santos a discordarem da desunião e a votarem contra.
Desta forma, o processo da desagregação segue de acordo com calendário, o qual mais tarde será apreciado na Assembleia da República, local onde será concluído ou não este processo de desunião.
Assim, o concelho da Póvoa de Varzim pode voltar a ter novamente 12 freguesias com decisão administrativa própria, facto que aconteceu até outubro de 2013, altura em que mapa local passou para sete juntas.
Para Ricardo Silva, presidente da Junta da Póvoa, este processo significa que “a população foi ouvida. Considero que as pessoas prefeririam um modelo em que pudessem ter um seu presidente de junta e uma assembleia de freguesia própria. Tem a ver com a sua identidade, com a sua cultura”. “Entendo que as pessoas queiram a manutenção da sua identidade”, afirmou.
Na foto, a Assembleia de Freguesia de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso.