Associação nacional liderada por poveiro lança plano para salvar restaurantes

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Presidida pelo poveiro Daniel Serra, a associação PRO.VAR – Promover e Inovar a Restauração Nacional, entregou na quinta-feira ao Governo um programa de salvação do setor, a implementar quando terminar o estado de emergência e os estabelecimentos começarem a reabrir.

Entre as medidas sugeridas, destaque desde logo: limitar a lotação a metade (aumentando gradualmente) e alargar o período do almoço e jantar para não haver aglomerados de gente. Neste aspeto, a marcação prévia é uma das obrigações.

Mas há mais. A associação defende “o uso obrigatório de máscaras por parte dos trabalhadores dos restaurantes e a obrigatoriedade por parte dos clientes na leitura de temperatura e desinfeção das mãos, à entrada dos estabelecimentos”.

Para responder à crise que o setor vai enfrentar, a associação lançou três propostas, uma delas defendendo que as medidas de apoio sejam dirigidas a todas as empresas de restauração, cerca de 90.000, representando um volume de negócios agregado de 8.000 milhões de euros e 280.000 empregos. Outra proposta é o lançamento dos programas Processo Especial de Revitalização Simplificado e o Fundo de Resgate da Restauração.

Depois, a terceira é a “redução da atual taxa de IVA sobre as comidas de 13% para 6%, aliás algo que a PRO.VAR vem pedindo e seguindo o princípio que a de 6% é a quase totalidade dos ingredientes que compõem as comidas preparadas em restaurantes e com recurso a maior número de empregos”.