A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim pediu uma inspeção ao aterro da Resulima em Paradela, concelho de Barcelos, cujo mau cheiro tem provocado queixas da parte das populações vizinhas de Rates e Laúndos.
Questionado sobre o assunto na reunião de Câmara de terça-feira, o autarca Aires Pereira garantiu que o executivo municipal tem acompanhado a questão. “Eu próprio contactei a vice-presidente da Comissão de Coordenação de Região Norte, responsável pela fiscalização deste equipamento, que desde logo se disponibilizou para ser feita uma inspeção ao local com as diversas entidades que envolvem o acompanhamento destas licenças, nomeadamente a APA, a própria CCDR, que é quem tem a tutela da fiscalização, e o SEPNA”, adiantou.
“Entretanto, fruto das nossas pressões, já recebemos uma informação da Resulima dando nota que tomou algumas medidas mitigadoras”, disse o edil. Estas medidas incluem uma “maior celeridade na cobertura dos resíduos, não os deixando estar expostos ao ar”, a colocação de uma “nova barreira de aromatizadores” e o aumento do “tempo de permanência nos túneis da matéria orgânica”, para que “já esteja suficientemente degradada” quando é depositada nas pilhas de maturação no exterior.
“Não iremos tolerar de maneira nenhuma que no século XXI possa ser aberto um aterro que não seja operado de acordo com as condições da licença que lhe foi passada”, disse.
O vereador João Trocado concorda, e reiterou o ponto dizendo: “em nome do PS, estamos solidários com a população. Estive no local este fim de semana e falei com as pessoas que moram lá mais perto do aterro, pude constatar a situação e manifestar a minha solidariedade e interesse pela resolução deste problema”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).