Na última reunião de Câmara, realizada na terça-feira, o executivo municipal da Póvoa de Varzim abordou a questão do aterro de Paradela, instalado junto às freguesias poveiras de Laúndos e Rates, que é alvo de queixa pelas populações devido ao mau cheiro. Como explicou Luís Diamantino, vice-presidente do Município, “o aterro foi licenciado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Se foi licenciado, foi com todas as condições para que não aconteça o que está a acontecer”.
Segundo a empresa gerente do aterro, a Resulima, “estão numa fase de testes”. No entanto, se há cheiros, disse, “é porque as coisas não estão a ser feitas como foram licenciadas”.
De momento, as reclamações foram já comunicadas às entidades competentes, como a APA e o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da GNR. “A Câmara Municipal vai aguardar resposta, não vamos deixar de pressionar os responsáveis para que se resolva este assunto”, garantiu o vice-presidente poveiro.
João Trocado expressou a mesma preocupação, dizendo que “alguns sistemas, procedimentos e situações em concreto não estão ainda a funcionar como deviam. Se tem cheiro, é porque não está a funcionar bem”.
Este texto faz parte de um artigo publicado esta semana no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel ou na edição digital (PDF).