Vila do Conde foi um dos quatro concelhos onde a PJ fez buscas para travar uma rede criminosa transnacional suspeita de branqueamento, burla informática, burla qualificada e associação criminosa. Foram detidos dois empresários (um deles de nacionalidade francesa) e uma advogada, entre os 40 e os 50 anos.
Segundo informação da Polícia Judiciária, esta organização utilizou um conjunto de contas bancárias nacionais “que serviram de veículo para branqueamento de importâncias resultantes da prática de ilícitos contra o património cometidos em território europeu”, nomeadamente na França e Reino Unido.
Para tal, “serviam-se de ‘homens de palha’ recrutados no estrangeiro e que se deslocavam a Portugal apenas para formalizar a constituição das sociedades e abertura das contas bancárias”.
Até à data foram identificados movimentos bancários no montante de 1,7 milhões de euros, havendo porém a convicção da existência de valores “substancialmente superiores”.