Avelino Castro, Prior da Matriz, saúda a construção de um novo arruamento nas traseiras da Igreja que, quando concluído, vai aliviar muita da circulação automóvel naquela zona. Além disso, a requalificação de um edifício centenário que existe junto à igreja vai permitir adaptar, no rés-do-chão, a Casa Mortuária e, no 1º andar, um espaço museológico. Os melhoramentos foram idealizados pelo falecido padre Torres e a Câmara da Póvoa.
Ao MAIS/Semanário, Avelino Castro explicou que “a pandemia não pode parar o tempo nem matar a esperança” e que “este tempo pandémico foi favorável para nos debruçarmo-nos sobre estes projetos. A importância não está na obra, mas no serviço que este espaço vai trazer a todos. É um bem maior e sobretudo neste tempo cinzento”.
O sacerdote revelou que a obra “consiste na construção de um novo arruamento na cidade, viabilizando o prolongamento da Rua da Moita, previsto no Plano de Urbanização da Póvoa de varzim, bem como de um arranjo urbanístico na zona envolvente à Igreja Matriz. Sendo um edifício emblemático a nível arquitetónico, religioso e cultural proporciona uma redescoberta de um dos lugares mais antigos da Póvoa de Varzim”.
A obra, que começou há cerca de um mês, prevê “a requalificação de um edifício com aproximadamente 100 anos de existência que se encontra nas traseiras da Igreja Matriz e que se manteve escondido, durante este tempo todo”, disse Avelino Castro, e adiantou que “este edifício tem uma linha arquitetónica lindíssima e vai possibilitar adaptar, no rés-do-chão, a Casa Mortuária e, no 1º andar, um espaço museológico. Um dos grandes sonhos do falecido Padre Torres, e que lutou por ele durante muitos anos, era o da construção das Capelas Mortuárias. Apesar de não ser nos espaços que anteriormente estava previsto, acredito que este seu sonho – e nosso sonho – vai proporcionar aos familiares dos defuntos um lugar mais acolhedor para se fazer o luto e a despedida”, sublinhou.
Entrevista completa na edição papel desta semana.