Os motoristas de pesados de mercadorias queixam-se de que, em Vila do Conde, há cada vez mais sinais a proibir o estacionamento em vários pontos da cidade.
Nuno Sousa, camionista, conta que só na região de Vila e Póvoa há cerca de 1000 destas viaturas que não têm menos de 16.5 metros de comprimento.
“Onde é que pomos os camiões?, questiona. “O único sítio que nos vai sobrando até é mesmo na A28. É verdade que a Câmara criou um parque nos estaleiros da Azurara mas está sempre cheio e fica fora do centro e das Caxinas, onde se concentram muitos destes trabalhadores”, diz o vila-condense.
“Sempre que a gente descobre ‘um buraco’ para pôr os carros, lá vem alguém multar. Estão sempre a cortar-nos as pernas e chegamos ao ponto em que já somos obrigados a cometer infrações”. Uma solução que propõe seria criar mais um parque ou um descampado, ainda que a pagar.
Em tempo de pandemia, Nuno volta também a denunciar a falta de controlo na entrada e saída dos camionistas em Portugal, eles que percorrem praticamente toda a Europa.