Alexandrina Cruz, de 45 anos, disse no sábado aos jornalistas, aquando da apresentação da lista candidata às eleições do Rio Ave, marcadas para 1 de julho, que “se os sócios assim o entenderem, a constituição de SAD é a única solução viável. O passivo é efetivamente preocupante. Tivemos cinco resultados consecutivos positivos, de lucro, estávamos no bom caminho, mas a descida de divisão atormentou-nos”.
E explicou: “Os sócios é que o vão dizer em assembleia Geral, mas neste momento tenho de ter a noção que é um momento muito delicado para o Rio Ave, também pela proibição de inscrição de jogadores. Estamos a procurar investidores e a trabalhar há algum tempo nisso. Essa será uma das primeiras propostas. Se os sócios assim o entenderem”.
A atual vice-presidente da direção do clube, e que está nos órgãos sociais do Rio Ave desde 2004, assume a candidatura para “dar o melhor sempre pelo Rio Ave, com realismo e coragem”. “Há um passado a respeitar, um legado do passado recente do clube liderado por António Silva Campos”.
Para além do passivo, a gestora definiu também como prioridade a construção da bancada nascente e valorizar o setor de formação, com o intuito de fornecer jogadores para a equipa principal.
Até ao momento, a lista de Alexandrina Cruz é a única candidata às eleições de 1 de julho. Na próxima quarta-feira, 21 de junho, termina o prazo para a apresentação de listas.