Candidato do Chega à Câmara da Póvoa de Varzim critica obras “supérfluas”

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José Luís Vasconcelos, candidato do Chega à presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, afirmou que o partido ambiciona eleger três vereadores nas próximas eleições autárquicas, para ter um papel decisivo na governação local. “Se não tivermos três vereadores, pelo menos nenhuma decisão será tomada sem passar por nós”, afirmou, durante a apresentação da sua equipa às freguesias.

O empresário, que desempenhou funções entre 2021 e 2025 na Assembleia de Freguesia de Aguçadoura-Navais, dirigiu duras críticas à atual gestão camarária, acusando-a de promover “obras de vaidade e propaganda política” que, segundo disse, “não servem os interesses dos poveiros”. Em particular, apontou o caso da nova rotunda na entrada da cidade, que considerou um “erro de projeto” com um custo de dois milhões de euros e que “não resolveu problema nenhum”.

Vasconcelos denunciou ainda o que considera ser um “abandono das freguesias” por parte do poder central da Câmara, afirmando que muitas vivem “de mão esticada” e que os seus habitantes se sentem “cidadãos de segunda categoria”. “As freguesias foram esquecidas. Não há investimento que melhore a qualidade de vida das pessoas”, lamentou.

O candidato do Chega destacou também o surgimento de listas independentes em freguesias como Aguçadoura e Estela como um “grito de revolta” contra os partidos tradicionais, mas alertou para a sua fragilidade por não terem representação na Câmara. “Apelo a essas listas para que concentrem o voto no Chega, a única força política com capacidade real de mudar o concelho”, defendeu. Na foto, o candidato acompanhado pelos cabeças de listas às juntas de freguesias.

Este texto faz parte de um artigo publicado no jornal MAIS/Semanário, que pode ler na íntegra na edição papel de 24 de setembro ou na edição digital (PDF).