Caravela-portuguesa avistada na praia de Árvore, em Vila do Conde

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Uma gelatinosa, Caravela-portuguesa, foi avistada na última semana na praia de Árvore, Vila do Conde, divulgou o observatório GelAvista, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O organismo, que partilha as ocorrências de gelatinosas que são avistadas na costa portuguesa, explica os cuidados que as pessoas devem ter quando existe contacto com a espécie. Para o IPMA, e “uma vez que esta é a espécie mais perigosa de gelatinosos que ocorre no país, nunca é demais alertar para os cuidados a ter em caso de contacto inadvertido com a mesma”.

No caso de contacto com uma Caravela-portuguesa, deve realizar os seguintes procedimentos: “Lavar e limpar com água do mar a zona afetada; Aplicar compressas quentes (40º C) durante cerca de 20 minutos ou, Aplicar vinagre sem diluir. Se estiver em choque, com dificuldades em respirar ou a dor persistir, consulte o seu médico ou farmacêutico”, divulga a GelAvista.

A Caravela-portuguesa, trata-se de acordo com o observatório, “uma colónia de indivíduos especializados em diferentes funções que, em conjunto, formam um único organismo. Flutua na superfície do mar impulsionado por ventos e correntes, com a ajuda do pneumatóforo, um flutuador em forma de balão. Os seus tentáculos podem atingir até 30m de comprimento. Esta espécie ocorre com frequência ao longo da costa portuguesa, incluindo Açores e Madeira e é a mais perigosa de todas os gelatinosos que ocorrem em Portugal. O contato direto deve sempre ser evitado. Em caso de contacto inadvertido, limpe com cuidado, aplique vinagre e/ou compressas quentes sobre a região afetada”. Foto Rodrigo Gonçalves – GelAvista.