Carlos do Carmo no Diana Bar em 2009 numa das suas presenças na Póvoa de Varzim

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O fadista Carlos de Carmo morreu na madrugada desta sexta-feira, 1 de janeiro, aos 81 anos, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada ontem com um aneurisma.

Carlos do Carmo ao longo da sua enorme carreira nacional e internacional também esteve diversas vezes na Póvoa de Varzim, onde realizou espetáculos no Casino da Póvoa, um dos quais em março de 2007, com a estreia de um novo fado, cujo poema teve a particularidade de ser assinado pelo pintor Júlio Pomar, o ‘Fado do 112’. A música veio de um fado antigo do guitarrista Armandinho, considerado um dos mestres do género.

Nos seus espetáculos, Carlos do Carmo cantou sempre os seus fados mais emblemáticos, entre outros, ‘Gaivota’, ‘Canoas do Tejo’, ‘Os Putos’ e ‘Lisboa, Menina e Moça’.

Sessão de autógrafos no Diana Bar

A 28 de março de 2009, o fadista esteve na Póvoa de Varzim, no Diana Bar onde esteve “à conversa” com o público, apresentando também o livro Carlos do Carmo Songbook, uma edição que inclui cerca de cinquenta fados e canções interpretados pelo cantor ao longo, na altura, de 45 anos de carreira. 

O livro inclui um texto biográfico sobre Carlos do Carmo, textos de apoio à interpretação das partituras e da tradução, inúmeras fotografias, um manuscrito inédito de José Afonso e a discografia essencial do fadista.

No final desse evento, o artista participou numa sessão de autógrafos (foto).

Foto arquivo CMPV