Carros elétricos com postos de carregamento na cidade

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Além da Praça do Almada, a pensar nos taxistas, serão instalados carregadores elétricos nas zonas do Mercado, Passeio Alegre e Escola Secundária Rocha Peixoto. O projeto foi discutido em reunião de Câmara da semana passada e não irá avançar no imediato devido a questões burocráticas extra-Póvoa de Varzim

O PS levou à reunião do executivo da passada semana uma proposta que visa incentivar os taxistas a aderirem à mobilidade elétrica. Trata-se de um posto de carregamento no centro da cidade, a Praça do Almada. De acordo com os socialistas, as vantagens são evidentes:

“Queremos privilegiar os locais próximos das praças de táxis”, detalhou Miguel Fernandes, líder da oposição. “É uma mais-valia, até porque aquela frota automóvel precisa de ser renovada e este é o caminho ideal. Os taxistas têm períodos de pausa, que podem aproveitar para carregar os carros, o que até é mais rentável porque a mobilidade elétrica é muito vantajosa em termos económicos”.

Do lado da maioria, o PSD respondeu que já existe uma concessão do Estado feita à empresa MOBI.E que prevê a instalação de um carregador na Praça do Almada. Pela voz de Aires Pereira, presidente de Câmara, os social-democratas fizeram saber que o próprio município irá financiar a colocação de outros três carregadores em diversos pontos da cidade. Um pacote de medidas para enfatizar a prática da mobilidade elétrica, a juntar “à isenção de pagamento por parte destes carros quando estacionados em via pública”, acrescentou o edil. De resto, perto de uma dezena de viaturas pertencentes à autarquia já são elétricos.

Até aqueles carregadores estarem disponíveis, contudo, será preciso aguardar: “A MOBI.E tem adiado sustematicamente essa instalação porque diz que não tem disponibilidade financeira para suportar a despesa inerente ao consumo da energia elétrica. O prazo vai até final deste ano e nós temos temos vindo a pressionar”, advertiu Aires Pereira. “Mesmo naqueles três que a Câmara quer colocar, e porque são em espaços públicos, estamos sujeitos a um caderno de encargos, derivados da própria MOBIO.E e do operador, para podermos lançar os procedimentos”.